Principais cuidados na alimentação de cães de diferentes raças
Além de brincadeiras, passeios e muito carinho, a alimentação é parte importante da vida do pet. Opções como a ração Gran Plus, sem conservantes, corantes e aromas artificiais, ajudam a manter uma dieta balanceada e rica em nutrientes.
Em 2023, o levantamento da Radar Pet, divulgado pela Comissão de Animais de Companhia, mas elaborado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), demonstrou que o principal gasto de tutores de animais no Brasil foi com a alimentação, a qual representou 49,63% das despesas. Na sequência, estavam ainda os gastos com cuidados de saúde (33,50%) e higiene (16,87%).
No levantamento anterior, feito entre 2017 e 2018, a POF, Pesquisa de Orçamento Familiar mostrou que as despesas com alimentação apareciam em segundo lugar, como 39,59% do montante gasto pelos tutores, atrás apenas do que era desembolsado com tratamento em clínicas, que representava 48,84%.
Esse cenário mostra que o investimento em cuidados primários e alimentação tem aumentado a longevidade e a qualidade de vida dos animais, sendo que os tutores agora gastam menos com saúde e podem investir em uma melhora do bem-estar dos animaizinhos.
Já passou, há tempos, o período em que os bichinhos eram alimentados única e exclusivamente com ração seca. As mudanças revelam que os tutores estão levando em conta cada vez mais o entendimento sobre as necessidades de cada pet, fazendo escolhas saudáveis e seguras.
Necessidades de acordo com a raça
Além do famoso vira-lata, ou SRD, como são conhecidos os cães sem raça definida, poodle, shih tzu, golden retriever, labrador e yorkshire terrier são alguns dos tipos mais comuns encontrados por todo o país.
Com proporções corporais e necessidades distintas, é importante que os tutores conheçam sobre as raças e sobre os gostos do animal, para criar uma dieta adequada e rica em nutrientes. Enquanto os de pequeno porte como lulu da Pomerânia e pinscher têm de 1 a 3 kg, um dogue alemão pode passar dos 100 kg, por isso a importância de oferecer alimentos apropriados para o pet.
Além disso, algumas raças têm predisposição para doenças específicas de pele, coração ou no sistema respiratório, por exemplo. Nesse caso, a alimentação auxilia no controle de diversas patologias.
Alimentos que o cão pode comer
Além da ração seca e úmida, a alimentação canina pode ser complementada com uma série de frutas e legumes, trazendo variedade e suprindo as necessidades nutritivas do pet.
Banana, melancia, maçã, pera, manga, goiaba, morango, mamão, pêssego, melão, caju (só a fruta, a castanha pode ser tóxica), maracujá, além de mirtilo e blueberry, são algumas das frutas que podem e devem ser consumidas pelos cães.
Entre os legumes, podemos destacar: alface, chuchu, cenoura, quiabo, pepino, mandioquinha (batata baroa), ervilha e abóbora, alimentos ricos em nutrientes e que podem ser um excelente suplemento para o animal.
O que não deve ser oferecido ao cachorro
Apesar da recomendação de suplementação com alimentos que também são consumidos pelos humanos, existem comidas que jamais devem ser oferecidas ao animal.
No rol de frutas proibidíssimas, podemos citar: uva, carambola, damasco, ameixa, abacate, açaí e cereja. Além disso, alho, cebola, soja, milho, feijão, mandioca (crua), pimenta e outros temperos, estão entre os que não devem fazer parte da dieta dos cães.
Dicas importantes
Antes de mudar a dieta do animal, consulte um veterinário, faça um check-up e entenda como está a saúde do bichinho. Em alguns casos, os animais podem ter alergias ou até mesmo, serem intolerantes a certos alimentos. Por isso, o ideal é consultar um especialista e entender a necessidade no momento.